Postado por Fonte:HiperNotícias – Pagina do Nortão
Foto – Reprodução
O vereador Jeferson Siqueira (PSD) justificou nesta terça-feira (1º) a contratação e posterior exoneração de seu assessor, Vitor, filho de Gilmar Machado da Costa, conhecido como “Gilmarzinho”, morto em confronto com a Força Tática durante a operação Acqua Ilícita, em março. O vereador também esclareceu a polêmica envolvendo uma homenagem concedida a Gilmar no ano passado.
De acordo com Jeferson, Vitor foi nomeado para um cargo em seu gabinete em 11 de fevereiro. No dia 20 do mesmo mês, ele sugeriu que seu pai fosse homenageado por serviços prestados como líder comunitário no bairro Nova Conquista. A homenagem, uma moção de aplauso, foi concedida em 2 de março, durante um evento com mais de cinco mil pessoas.
Meses depois, surgiram questionamentos sobre a homenagem, destacando o suposto envolvimento de Gilmarzinho com atividades criminosas. Diante da repercussão negativa, Vitor foi exonerado. O vereador destacou que a demissão não ocorreu por qualquer envolvimento criminal do assessor, mas pelo impacto negativo do caso na imagem do gabinete.
“Não foi porque Vitor cometeu crimes ou pelo histórico de seu pai. Mas a situação tomou uma proporção que prejudicava o nosso trabalho”, afirmou Jeferson. O parlamentar também alegou que não tinha conhecimento dos antecedentes criminais de Gilmarzinho quando concedeu a homenagem.
Na época da cerimônia, assessores do gabinete visitaram a comunidade, que indicou os nomes de pessoas que mereciam reconhecimento. “Essa é uma prática comum, ouvimos os moradores sobre quem merece ser homenageado”, explicou o vereador.
Investigação e histórico criminal
Gilmarzinho foi condenado por tráfico de drogas e estava sendo investigado por envolvimento em uma quadrilha acusada de controlar ilegalmente a venda de água mineral em Cuiabá, Várzea Grande, Nobres e Sinop. Ele morreu durante a operação policial que investigava esse esquema.
