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Apesar dos financiadores terem sido presos, o pistoleiro que executou o crime ainda está à solta. A Polícia Civil trabalha para localizá-lo
Os membros da família presos no âmbito da Operação Procuração Fatal, deflagrada no sábado (26), foram identificados como Cleusa Bianchini, Alessandro Vageti e Giovana Vageti. Eles são avó, filho e neta e são apontados como mentores intelectuais do homicídio do advogado José Antônio da Silva, praticado em Nova Ubiratã (428 km de Cuiabá), no dia 26 de junho.
José foi morto com tiros na cabeça. Ele foi encontrado morto na própria casa. Segundo as investigações, a família planejou e financiou o assassinato, acreditando que, com a morte de José Antônio, estariam livres da obrigação de pagar R$ 4,5 milhões referentes aos honorários advocatícios que deveriam ser pagos ao advogado, que atuou da família em uma ação de reintegração de posse.
Outro fato que teria motivado o crime é que os investigados acreditavam que o advogado não possuía herdeiros que pudessem cobrar o valor após sua morte. Porém, José Antônio chegou a encaminhar áudios a familiares, dias antes de sua execução, afirmando que estava sendo aterrorizado por ameaças, feitas pelo trio. Mesmo assim, afirmou que não desistiria das ações judiciais.
Apesar dos financiadores terem sido presos, o pistoleiro que executou o crime ainda está à solta. A Polícia Civil trabalha para localizá-lo.
