Fonte: TV Unica – Pagina do Nortão
O produtor rural Valmor Scariote, irmão do prefeito de Sapezal, Claudio Scariote (Republicanos), gerou forte polêmica após a divulgação de um áudio em grupos de WhatsApp. Na gravação, que rapidamente viralizou, o empresário faz duras críticas a eleitores do Partido dos Trabalhadores (PT) e chega a desejar a morte dos apoiadores da sigla.
As declarações de Valmor não se limitaram a críticas políticas. Ele utilizou termos ofensivos e ataques de cunho classista, classificando os eleitores como “vagabundos” e afirmando que “não deveria sobrar nenhum deles”. O tom agressivo e a incitação à violência despertaram indignação em diferentes setores da sociedade.
Repercussão
O caso repercutiu em Sapezal e em outras cidades do Estado, alimentando debates sobre os limites da liberdade de expressão e o crescente clima de polarização política. Militantes petistas e defensores da democracia consideraram a fala uma grave ameaça contra cidadãos por conta de sua escolha partidária.
Possíveis consequências legais
Juristas ouvidos pela reportagem destacam que, além de ofensas, as falas podem se enquadrar em incitação à violência, prevista no Código Penal, e até mesmo configurar crime de ódio. A depender de representações, o caso pode ser analisado pelo Ministério Público, que teria competência para investigar a conduta.
Contexto político
A polêmica ganha ainda mais relevância pelo fato de Valmor ser irmão do atual prefeito de Sapezal, Claudio Scariote. Embora não ocupe cargo público, sua ligação familiar com o gestor municipal acaba projetando repercussão política sobre a administração local.
Polarização em evidência
O episódio expõe novamente a dificuldade do país em manter um debate político respeitoso. Ao invés de divergências democráticas, a radicalização do discurso — que chega a desejar a morte de adversários — reforça a necessidade de tolerância e de respeito às diferenças ideológicas.
Fonte: TV Unica – Pagina do Nortão