Por: Joel de Aquino – Pagina do Nortão
Foto – Divulgação ( Rede Social )
Transparência em pauta: gastos com viagens de vereadores e do Diretor-Geral somam milhares de reais em 2025 e despertam questionamentos sobre legalidade, atribuições e responsabilidade da mesa diretora.
As diárias pagas pela Câmara Municipal de Colíder tornaram-se um dos assuntos mais comentados nos grupos de WhatsApp e nas rodas de conversa da cidade. Inicialmente, a discussão surgiu em torno do Diretor-Geral da Casa, que já recebeu R$ 16.240,00 em 2025 para deslocamentos dentro e fora do estado. Agora, o debate também alcança os vereadores, ampliando a repercussão do tema.
Entre os registros de viagens estão reuniões em Cuiabá com órgãos de controle e parlamentares estaduais, além de compromissos em São Paulo.
Sistema de diárias é legal em Colíder: O pagamento de diárias na Câmara de Colíder está previsto em lei municipal, criada e aprovada pelos vereadores em legislaturas anteriores. Essa norma garante o direito a vereadores e servidores quando precisam viajar a serviço do Legislativo.
Apesar da legalidade, o que gera polêmica atualmente são os valores pagos e a pertinência das viagens realizadas, especialmente quando envolvem funções administrativas que, em tese, não teriam atribuição política.
Legalidade e atribuições: Especialistas apontam que, no caso do Diretor-Geral, o cargo é de natureza administrativa e não política. Assim, deslocamentos com foco em articulações poderiam ser considerados fora de sua função típica. Por outro lado, quando autorizadas pelo presidente da Câmara, as viagens passam a ter respaldo legal, o que não elimina, porém, a necessidade de avaliação sobre a pertinência das agendas.
Fiscalização e responsabilidade: Mesmo quando há documentação comprobatória, a legislação prevê que a mesa diretora da Câmara deve acompanhar e fiscalizar os gastos com diárias, tanto de vereadores quanto de servidores.
A análise sobre se o valor pago é adequado ou excessivo cabe, em primeiro momento, ao presidente da Casa, que é o responsável por autorizar as despesas.
Debate público: A questão que permanece é: quais foram os resultados práticos dessas viagens para Colíder? A população cobra respostas objetivas e mais transparência no uso de recursos públicos.
A reportagem deixa espaço aberto para manifestação oficial do presidente da Câmara, dos vereadores e do setor administrativo, reforçando o compromisso com a imparcialidade e o direito da sociedade à informação.
Foto – Divulgação ( Rede Social )
Por: Joel de Aquino – Pagina do Nortão