O Peso da Inveja e a Falta de Espelho: Reflexões para Cidades Pequenas com Gente Grande (e Pequena)

O Peso da Inveja e a Falta de Espelho: Reflexões para Cidades Pequenas com Gente Grande (e Pequena)

Por: Joel de Aquino – Pagina do Nortão

 

 

Foto – Reprodução

Viver em uma cidade pequena como Colíder é um privilégio — pelas amizades que construímos, pela história que acompanhamos de perto e pelas transformações que ajudamos a promover. Aqui, cada rosto é conhecido, cada conquista ecoa, e cada palavra dita, repercute. Mas nesse mesmo cenário onde a solidariedade deveria prevalecer, infelizmente ainda há espaço para a inveja, a soberba e a intolerância.

Quem desenvolve projetos sociais, mantém meios de comunicação ativos e tenta, com humildade, construir pontes entre diferentes classes — do gari ao político — sabe o quanto isso incomoda quem vive preso à própria vaidade e frustrações. Há quem não aceite ver o outro crescer. Há quem não suporte ver o reconhecimento chegar para quem trabalha sério. E ao invés de construir junto, prefere destruir com palavras ácidas, muitas vezes motivadas pelo álcool e pela ausência de espelho moral.

Existem pessoas que, por trás de telas de celular, assumem posturas de donos da verdade em grupos de WhatsApp, mas são incapazes de administrar sequer o próprio comportamento. Falta equilíbrio. Falta respeito. Falta humildade.

O uso abusivo de álcool, infelizmente, transforma o discurso de alguns em ataques descontrolados e covardes. E mais triste ainda é ver que, após recuperarem a sobriedade, não têm a coragem de pedir desculpas ou reconhecer o mal causado. Preferem fingir que nada aconteceu ou, pior, se acham no direito de continuar atacando quem só tenta somar.

Quando alguém se sente ofendido por não ter sido lembrado ou valorizado, talvez devesse se perguntar: “O que tenho feito para ser lembrado positivamente?” Não é com gritaria, ofensas ou autoritarismo que se conquista respeito. É com exemplo, trabalho e humanidade.

Este artigo não é um ataque. É um espelho. Um convite à reflexão. Porque em cidades pequenas, os ruídos correm rápido, mas os ecos do bem sempre falam mais alto. E o respeito é o único caminho possível para quem deseja viver em comunidade.

Aos que usam da crítica vazia, da inveja destrutiva ou do desequilíbrio como escudo, deixo uma sugestão: que tal trocar a pedra pela ideia, o grito pelo argumento e o rancor pela vontade de construir? Quem sabe assim, todos possamos andar juntos — por uma Colíder melhor.

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Por: Joel de Aquino – Pagina do Nortão

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