Fonte: Stephane Gomes / g1 – Pagina do Nortão
Foto Stephane Gomes / g1
O mandato de Misael Galvão como presidente da Associação do Shopping Popular de Cuiabá foi renovado para o período de 2025 a 2029, após receber 214 votos favoráveis contra 91 contrários. O empresário está à frente da associação há 30 anos.
Na semana passada, a Justiça suspendeu a decisão que havia determinado o cancelamento da eleição do Shopping Popular. A eleição havia sido suspensa anteriormente por supostos descumprido as normas internas da associação.
De acordo com a denúncia de uma associada, houve falta de transparência na gestão financeira, especialmente diante da ausência de caixa e seguro predial no incêndio que destruiu a estrutura do shopping em julho de 2024.
Na última sexta-feira (25), o Tribunal Justiça de Mato Grosso (TJMT) suspendeu a anulação da eleição e autorizou a votação.
Um dos principais desafios de Misael Galvão agora na nova gestão será de concluir a reconstrução do Shopping Popular no mesmo local onde o prédio foi consumido pelo fogo. O Shopping Popular foi fundado em abril de 1995, com a transferência de camelôs do centro de Cuiabá.
O incêndio
Um incêndio de grande proporção atingiu o Shopping Popular em Cuiabá na madrugada do dia 15 de julho do ano passado. Imagens registradas por pessoas que transitavam pela região mostram o fogo e a destruição causada pelas chamas.
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) concluiu o laudo pericial, que e apontou que o incêndio foi acidental e ocorreu devido a um superaquecimento elétrico no interior de um box, no piso inferior do shopping.
Para chegar à conclusão, os peritos recuperaram e analisaram as imagens de 14 gravadores e mais de 280 câmeras de segurança do sistema de vigilância. Além disso, foi verificado se os equipamentos eletrônicos da central de alarme de incêndio estavam operando corretamente antes do incêndio.
A nova estrutura
A estrutura provisória do Shopping Popular conta 600 bancas, distribuídas em 216 contêineres, cada um com três bancas.
Desde a destruição do prédio, os lojistas enfrentam dificuldades, como a imprevisibilidade do tempo, além de ter que dividir o espaço com os carros que passam pela avenida onde estão as barracas improvisadas.
O local passou por uma série de fiscalizações realizadas pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Mato Grosso (CAU/MT) e pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), no dia 10 deste mês. Segundo a coordenadoria técnica do CAU, durante as fiscalizações no local, foi verificado que todas as atividades estão sendo conduzidas por profissionais habilitados, como arquitetos e engenheiros.
Estrutura provisória para os comerciantes foi instalada no estacionamento do Shopping Popular