FAMILIA PRESA POR ENVOLVIMENTO EM FRAUDES PERMANECEM EM PRISÃO TEMPORARIA rária

FAMILIA PRESA POR ENVOLVIMENTO EM FRAUDES PERMANECEM EM PRISÃO TEMPORARIA rária

Vinicius Mendes

redacao@gazetadigital.com.br

Foi mantida a prisão temporária de Edézio Correa e seus familiares Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição, Eleide Maria Correa, Roger Correa da Silva, Jânio Correa da Silva e Waldemar Gil Correa Barros, que foram alvos de uma operação contra fraudes em licitações na Prefeitura de Barão de Melgaço. Ainda não houve pedido de conversão para prisão preventiva.

O grupo familiar foi alvo da Operação Gomorra, deflagrada nesta quinta-feira (7) pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), grupo operacional permanente formado pelo Ministério Público de Mato Grosso e Polícia Judiciária Civil.

Eles são donos de diversas empresas que eram utilizadas de maneira inadequada em suas relações com diversos municípios de Mato Grosso. Cada empresa tinha suas próprias atribuições e, por meio de fraudes em licitações, faturaram em 5 anos a quantia de R$ 1.8 bilhão.

De acordo com o Ministério Público as prisões temporárias deles foram mantidas, tendo prazo de 5 dias e podendo ser prorrogadas por mais 5 dias. No entanto, ainda não houve pedido de conversão em prisão preventiva. Os promotores do caso ainda estão avaliando esta possibilidade.

As investigações
Conforme o Naco, a partir dos cruzamentos dos dados de parentescos e quadros societários das empresas, foi possível estabelecer um diagrama de vínculos existentes entre as empresas Centro América Frotas Ltda, Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática Ltda, Pantanal Gestão e Tecnologia Ltda e Pontual Comércio Serviços Terceirizações Ltda.

As investigações revelaram ainda que nos últimos 5 anos, os montantes pagos às empresas chegam à quantia de R$ 1.8 bilhão, conforme a lista de contratos divulgada no Radar MT do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Durante a investigação, foram verificadas ainda movimentações financeiras entre as empresas envolvidas.

Segundo o Naco, as empresas investigadas atuam em diversos segmentos, sempre com foco em fraudar a licitação e disponibilizam desde o fornecimento de combustível, locação de veículos e máquinas, fornecimento de material de construção até produtos e serviços médico-hospitalares.

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