Empresária é presa por esquema de pirâmide no Nortão

Empresária é presa por esquema de pirâmide no Nortão

Por: Pagina do Nortão / Gazeta Digital

a Tosatt Eleoterio da Silva, foi presa na manhã desta quinta-feira, ao desembargar no Aeroporto do Sinop

A empresária Taiza Tosatt Eleoterio da Silva, 28, foi presa na manhã desta quinta-feira (31), ao desembargar no Aeroporto do Sinop. Ela é investigada e alvo da Operação Cleópatra, que apura um esquema de pirâmide financeira, que causou prejuízo de R$ 2,5 milhões às vítimas. Além dela, a Delegacia do Consumidor cumpriu buscas contra um médico e um ex-policial federal. Ta

Segundo informações divulgadas pela polícia, foram cumpridas 6 ordens de busca e apreensão, além de um mandado de prisão preventiva e bloqueios de bens e valores e suspensão de atividades econômicas de empresas nos 4 municípios, sendo eles: Cuiabá, Jaciara, Rondonópolis e Sinop.

Em janeiro deste ano,  a reportagem  divulgou que Taiza Tosatt Eleoterio da Silva, proprietária da “DT Investimentos”, estava sendo investigada por golpes financeiros. Como a polícia destacou, nas redes sociais, ela se mostrava como pessoa jovem, bonita, bem-sucedida, articulada e especialista em investimentos financeiros.

A empresária foi presa no aeroporto de Sinop, quando desembarcava de uma viagem que fazia para o nordeste brasileiro.

Com argumentos envolventes e com promessas de lucros de 2% a 6% por dia, dependendo do valor investido, a empresária convencia as vítimas a fazerem investimentos de altos valores, superiores a R$ 100 mil iniciais, em ações, entrando em um verdadeiro esquema de pirâmide financeira.

As vítimas recebiam o retorno financeiro nos primeiros meses, sendo incentivados a fazer novos investimentos, porém, após algum tempo, a empresa deixou de pagar os lucros para as vítimas. Ao solicitarem a devolução dos valores investidos, a empresária inventou desculpas até deixar de responder completamente às vítimas.

O ex-policial federal, que foi casado com a investigada, era o gestor de negócios da empresa e o médico atuava como diretor administrativo da empresa, formando um grupo criminoso, que destruiu o planejamento familiar de dezenas de vítimas, inclusive de amigos e familiares dos investigados.

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