Deputada pede mediação do TCE sobre fraude dos consignados que lesou milhares de servidores públicos em MT

Deputada pede mediação do TCE sobre fraude dos consignados que lesou milhares de servidores públicos em MT

Fonte:; Noticia em Foco = Pagina do Nortão 

Foto – Reprodução

A deputada estadual Janaina Riva (MDB) fez um apelo público ao presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Sérgio Ricardo, para que o TCE intermedeie uma reunião emergencial envolvendo a Secretaria de Estado de Planejamento (Seplag), a Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos (Fessp-MT) e os sindicatos diretamente afetados pela fraude nos empréstimos consignados via Capital Consig, que atingiu cerca de 12 mil servidores públicos estaduais.

A parlamentar, que tem acompanhado de perto as denúncias, classificou o caso como “roubo do consignado” e disse que, apesar de a cobrança irregular já ter sido estancada, o prejuízo causado aos servidores precisa ser reparado. “Os pedidos judiciais comprovam a fraude. Dos 70 casos analisados, todos os 70 confirmam que houve adulteração no contrato. O servidor recebia R$ 10 mil na conta, mas o contrato — ao qual ele não tinha acesso — era de R$ 20 mil, como ele tivesse recebido R$ 20 mil e não como se o restante fosse juros e mora. Isso é um roubo, é uma fraude escancarada”, afirmou.

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Os empréstimos consignados eram intermediados pelo cartão MTCard, em parceria com a empresa Capital Consig. Em inúmeros casos denunciados judicialmente, os valores liberados eram inferiores ao que constava nos contratos, gerando dívidas exorbitantes e desequilíbrio financeiro aos servidores. Além disso, os contratos não eram registrados na Seplag e, em muitos casos, sequer existiam cópias acessíveis aos contratantes.

Janaina reforça a necessidade de responsabilizar não apenas a empresa, mas também os envolvidos por trás da operação. “Precisamos saber quem está por trás da Capital Consig. Que eles devolvam o dinheiro que não foi entregue aos servidores e que respondam por esse ato imoral e ilegal. Isso não pode passar impune”, declarou.

 

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