Por Joel de Aquino – Pagina do Nortão
Foto – Reprodução
A recente exoneração do ex-prefeito de Colíder, Celso Paulo Banazeski, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Seder), tem movimentado os bastidores políticos do município. A demissão, publicada no Diário Oficial de 10 de janeiro, mas com validade desde o dia 3, levanta questionamentos sobre seus próximos passos e o impacto dessa decisão no cenário político local.
Banazeski foi uma figura central na eleição de 2024, contribuindo para a surpreendente vitória do contador Rodrigo Benassi (PRD) sobre o então prefeito Hemerson Lourenço, o Maninho (União Brasil). Benassi recebeu 6.951 votos (39,90%), enquanto Maninho obteve 6.774 (38,88%). Outros candidatos, Flavinha (Republicanos) e Jaime Marques, alcançaram 2.763 (15,86%) e 933 votos (5,36%), respectivamente.
A saída de Banazeski do governo estadual gera diversas interpretações. Seria uma retaliação por apoiar um candidato de oposição ao governo de Mauro Mendes? Ou um movimento estratégico para retornar a Colíder e assumir uma função municipal? Caso isso ocorra, seu peso político poderia influenciar diretamente a administração de Benassi, que ainda busca consolidar sua identidade como gestor.
Nos bastidores, também circulam rumores sobre uma possível candidatura de Banazeski a deputado estadual em 2026. No entanto, sua situação jurídica ainda pode ser um desafio. Em 2023, ele recusou um acordo com o Ministério Público que previa a devolução de R$ 1,3 milhão por supostas irregularidades em uma obra de travessia urbana realizada em 2010, alegando não haver cometido irregularidades.
Com o cenário político em ebulição, os próximos passos de Banazeski seguem como uma peça-chave para o futuro político de Colíder e da região.
Por Joel de Aquino – Pagina do Nortão