Por: Joel de Aquino – Pagina do Nortão
Foto – Reprodução
O município de Colíder, no norte de Mato Grosso, enfrenta mais uma vez um período de tensão política e desalinhamento institucional entre os poderes Executivo e Legislativo. A relação entre a atual gestão municipal e a Câmara de Vereadores tem sido marcada por conflitos velados, trocas de farpas e entraves administrativos, que começam a refletir diretamente no andamento das ações públicas e na harmonia institucional da cidade.
Embora nem todos os embates venham a público, já é perceptível, nos bastidores da política local e até mesmo em algumas sessões da Câmara, o clima de insatisfação mútua, que compromete o diálogo e o avanço de projetos relevantes para a população.
Histórico que se repete
Esse tipo de impasse não é novidade em Colíder. Situação semelhante foi registrada há alguns anos durante a administração do ex-prefeito Nelson Guedes, quando também houve descompasso político entre os poderes, dificultando votações importantes e travando o andamento de projetos para o município.
Na época, o desgaste institucional gerou críticas tanto ao Executivo quanto ao Legislativo, sendo necessária a intervenção de lideranças políticas e da própria sociedade civil organizada para que se retomasse o equilíbrio.
Consequências para a população
A falta de alinhamento entre os poderes compromete investimentos, parcerias, aprovação de projetos e o bom funcionamento da máquina pública. A população acaba sendo a principal prejudicada quando o foco deixa de ser o coletivo para girar em torno de disputas políticas e pessoais.
Em momentos como esse, cresce o apelo da sociedade por diálogo, maturidade e compromisso com o bem comum. O cidadão colidense não quer saber de embates partidários — ele espera soluções, obras, saúde, educação e infraestrutura funcionando.
📢 O papel da sociedade
A história já mostrou que, quando a sociedade se posiciona, os rumos políticos podem mudar. É fundamental que as lideranças comunitárias, sindicatos, associações e cidadãos participem mais ativamente da vida pública, fiscalizando e cobrando não apenas obras e ações, mas também postura ética, diálogo e responsabilidade institucional.
Foto – Assessoria
Por: Joel de Aquino – Pagina do Nortão