“Ela pediu socorro”: Violência contra a mulher acende alerta e mobiliza campanha em Colíder

“Ela pediu socorro”: Violência contra a mulher acende alerta e mobiliza campanha em Colíder

Por:Joel de Aquino – Pagina do Nortão

 

Foto – Reprodução

Colíder (MT) – A cada semana, uma nova história de dor se soma às estatísticas da violência doméstica. Silenciosa, muitas vezes escondida entre as paredes de casa, a agressão contra mulheres segue sendo uma realidade que preocupa autoridades e comove a população. Em Colíder, não é diferente.

Recentemente, o caso de uma jovem agredida pelo companheiro reacendeu o alerta. Ela conseguiu pedir ajuda a tempo, mas muitas outras permanecem em silêncio — por medo, dependência ou falta de apoio. Essa realidade, infelizmente, ainda atinge mulheres de todas as idades, classes sociais e bairros do município.

Sensível à gravidade do tema, a Secretaria Municipal de Assistência Social de Colíder tem reforçado sua atuação com campanhas educativas, acolhimento de vítimas e fortalecimento de políticas públicas de proteção. A mais recente ação foi a mobilização pelo Agosto Lilás, mês dedicado à conscientização pelo fim da violência contra a mulher.

Como parte da campanha, a cidade sera palco de uma carreata pelas principais ruas, com faixas, cartazes e buzinaço chamando a atenção da comunidade para o problema. O evento conta  ainda com a apresentação de um teatro temático, que sempre emociona o público ao retratar situações reais vividas por mulheres vítimas de violência. A mobilização envolveu servidores, voluntários, estudantes e lideranças locais.

“A violência doméstica é uma ferida social que precisa ser enfrentada com coragem e união. A campanha do Agosto Lilás é mais do que um ato simbólico: é um grito de basta. Estamos trabalhando para que nenhuma mulher se sinta desamparada”, destacou a equipe técnica da Secretaria de Assistência Social.

A rede de proteção no município inclui o CREAS, que realiza atendimentos especializados, além do suporte da Polícia Militar e do Conselho Tutelar, em casos que envolvam crianças. Canais como o Disque 180 também estão disponíveis, garantindo o anonimato e a segurança da denúncia.

Enquanto houver silêncio, a violência persiste. Mas em Colíder, as vozes estão se levantando — e cada mulher que é ouvida representa uma esperança de mudança.

 

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