Por Joel de Aquino – Pagina do Nortão
Foto – Reprodução
Em uma audiência pública que marcou um novo capítulo para a mineração em Peixoto de Azevedo, o deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) lançou uma proposta ousada e estratégica: a criação de um Grupo de Trabalho (GT) multinstitucional para regularizar, de forma emergencial, a atividade dos balseiros nos rios da região.
O evento, realizado na Câmara Municipal, reuniu um time de peso — entre eles, o presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi; a promotora Fernanda Saratt (MPMT); além de representantes da SEMA, IBAMA, Marinha e Agência Nacional de Mineração (ANM). O debate ganhou força a partir de denúncias sobre irregularidades ambientais, mas foi além: buscou caminhos reais e imediatos para transformar o que hoje é problema em solução sustentável.
“Não existe garimpo ilegal, existe garimpo irregular, e estamos aqui para corrigir isso. Precisamos de cartilhas, normas claras e bom senso para antecipar soluções”, defendeu Guimarães, ressaltando a importância econômica da atividade garimpeira, presente na história do município desde as décadas de 1970 e 1980.
O ponto alto veio com a fala da promotora Fernanda Saratt, que propôs um novo olhar sobre o tema: “Não devemos mais nos enxergar como inimigos, mas como parceiros. Só assim avançaremos”.
Max Russi endossou o movimento, declarando apoio a uma virada institucional no setor: “Nosso compromisso é com soluções rápidas, seguras e sustentáveis para retomar a atividade com responsabilidade”.
Se implementado, o GT reunirá órgãos ambientais, forças de fiscalização, cooperativas de garimpeiros e o Legislativo estadual para construir protocolos de operação que unam preservação ambiental e geração de renda. A meta é clara: combater crimes, dar segurança jurídica aos trabalhadores e garantir o sustento de milhares de famílias que dependem diretamente da atividade no Rio Peixoto.
Por Joel de Aquino – Pagina do Nortão