Postado por Por: Lidia Maximo – Pagina do Nortão
Foto – Reprodução
Cuiabá (MT) – A imprensa mato-grossense perdeu neste domingo (13) uma de suas vozes mais marcantes. Faleceu, aos 82 anos, o jornalista, radialista e apresentador Edivaldo Ribeiro, em sua residência, após lutar contra um câncer de pulmão. A notícia da sua morte foi confirmada por fontes próximas e repercutiu com grande pesar entre colegas, admiradores e figuras públicas.
Com mais de cinco décadas dedicadas à comunicação, Edivaldo Ribeiro construiu uma trajetória sólida e respeitada no rádio e na televisão. Dono de uma voz inconfundível, aliava firmeza e carisma em suas apresentações, tornando-se uma referência no jornalismo policial e comunitário de Mato Grosso.
Natural do Paraná, Ribeiro iniciou sua carreira como radialista esportivo e chegou a Mato Grosso em 1975, onde rapidamente se destacou. Atuou em diversas emissoras, consolidando-se como um dos comunicadores mais influentes do estado.
Entre os marcos de sua carreira está o comando do programa policial “Cadeia Neles”, exibido na TV Record de Mato Grosso. Edivaldo esteve à frente da atração por quase uma década, entre dezembro de 2014 e dezembro de 2023, período em que o programa se tornou um dos mais assistidos do estado, sempre com uma postura firme diante da criminalidade e em defesa da população.
Mesmo com o avanço da idade, ele manteve-se ativo no jornalismo por meio do site “O Bom da Notícia”, onde seguia produzindo conteúdo e opinando sobre os rumos da sociedade. Em outubro de 2021, aos 79 anos, participou do programa “Veja Bem MT”, no qual fez um relato emocionante sobre sua trajetória e os desafios enfrentados ao longo da vida.
A notícia de sua morte gerou comoção entre colegas de imprensa, autoridades e o público em geral. Mensagens de solidariedade e homenagens tomaram as redes sociais, enaltecendo o legado de um comunicador que nunca perdeu o compromisso com a verdade.
Mais informações sobre o velório e sepultamento devem ser divulgadas nas próximas horas.
Edivaldo Ribeiro deixa saudades, mas sobretudo um legado de integridade, coragem e amor pelo jornalismo. Sua ausência será profundamente sentida, mas sua voz continuará ecoando na história da comunicação mato-grossense.
Por: Lidia Maximo – Pagina do Nortão
